Que bom ver você por aqui! Comentários são bem-vindos. Volte sempre. Contato: marcelocartum@gmail.com
terça-feira, julho 31, 2012
segunda-feira, julho 30, 2012
O "próximo": uma espécie em extinção
Cientistas dizem que aproximadamente 150 a 200 espécies de plantas insetos, pássaros, peixes ou mamíferos vão para o beleléu a cada 24 horas. Bem, podem acrescentar "o próximo" na lista de candidatos à extinção porque, paulatinamente, temos nos esforçado bastante para se livrar desse entulho antropológico.
Na Pré-História, os nossos ancestrais, os *pitecus, viviam em bandos, vandalizando árvores e catando piolhos um dos outros.
Mas as copas ficaram muito muvucadas, e parte dos nossos parentes tiveram de ralar no chão em busca de comida. Nessa fase, entre dilúvios e eras glaciais, surgiram as tribos e a bebida alcoólica, não necessariamente nessa ordem.
Alguns milhares de anos depois, com a revolução industrial, podamos mais alguns galhos da árvore genealógica para facilitar o trabalho dos censores. A configuração familiar básica ficou restrita à clássica papai-mamãe-filhinhos.
Atualmente, o trabalho do censo ficou ainda mais fácil.
Não temos mais nem interesse em perpetuar a espécie.
A verdade é que a relação com o próximo está tão desgastada quem nem suportamos mais a presença física de outro ser humano. Quem vai feliz para a reunião de condomínio? Ou de pais e mestres? Da Associação de Amigos do bairro? Da missa de domingo? Viram?
Num mundo superlotado, queremos mesmo é distância do semelhante.
Quanto mais virtualizado o contato com o próximo, melhor. É por isso que preferimos trocar ideias por intermédio de engenhocas eletrônicas, como "smartphones", "redes sociais" e tabuletas.
Depois que eliminarmos "o próximo", finalmente descansaremos em paz.
Na Pré-História, os nossos ancestrais, os *pitecus, viviam em bandos, vandalizando árvores e catando piolhos um dos outros.
Mas as copas ficaram muito muvucadas, e parte dos nossos parentes tiveram de ralar no chão em busca de comida. Nessa fase, entre dilúvios e eras glaciais, surgiram as tribos e a bebida alcoólica, não necessariamente nessa ordem.
Alguns milhares de anos depois, com a revolução industrial, podamos mais alguns galhos da árvore genealógica para facilitar o trabalho dos censores. A configuração familiar básica ficou restrita à clássica papai-mamãe-filhinhos.
Atualmente, o trabalho do censo ficou ainda mais fácil.
Não temos mais nem interesse em perpetuar a espécie.
A verdade é que a relação com o próximo está tão desgastada quem nem suportamos mais a presença física de outro ser humano. Quem vai feliz para a reunião de condomínio? Ou de pais e mestres? Da Associação de Amigos do bairro? Da missa de domingo? Viram?
Num mundo superlotado, queremos mesmo é distância do semelhante.
Quanto mais virtualizado o contato com o próximo, melhor. É por isso que preferimos trocar ideias por intermédio de engenhocas eletrônicas, como "smartphones", "redes sociais" e tabuletas.
Depois que eliminarmos "o próximo", finalmente descansaremos em paz.
sexta-feira, julho 27, 2012
quarta-feira, julho 25, 2012
quarta-feira, julho 18, 2012
Pessoa jurídica? Não, somente pessoa mesmo
Pessoa jurídica
Já escrevi neste blog minha discordância sobre a comparação
de uma organização com o corpo humano. No corpo humano, os órgãos buscam
compensar, solidária e automaticamente, a deficiência de outro órgão, no limite
de suas capacidades e atribuições. Assim os demais sentidos se tornam mais
aguçados em um cego, e o paraplégico, pela força das circunstâncias, desenvolve
bíceps de um Mister Universo. É a lei da compensação.
Nas organizações não é bem assim.
Cada gestor defende caninamente seus interesses e ninguém
quer dar um braço a torcer. O empregado quer ganhar mais, e o patrão quer pagar
menos. O marketing quer personalizar
tudo e o gerente de fábrica defende uma linha de montagem massificada, mais
fácil de operar. E por aí vai. Cada um na sua, remando o mesmo barco para uma direção
diferente.
Agora tenho minha própria teoria. Outros autores devem ter
proposto hipóteses muito melhores e fundamentadas, mas, para mim, as empresas
deveriam ser administradas e entendidas mesmo como pessoas físicas, dotadas de uma
personalidade (cultura) e identidade (marca) e não como pessoas jurídicas. O desafio dos
gestores seria tornar essa entidade corporativa uma pessoa melhor a cada dia. Mais
sábia, mais competente, mais sensível, mais humana. E não como um monte de esquizoides lutando por
seus feudos.
Essa abordagem - até ingênua e romântica, confesso - facilitaria muito as coisas para todas as
partes. Principalmente se os gestores tomarem as decisões baseadas numa
diretriz tão simplória que meus dedos chegam até a doer enquanto teclo: “não
faça com os outros o que não gostaria que
fizessem com você”.
Sua empresa está na dúvida se vai lançar um produto? Simples.
Basta fazer a seguinte pergunta: “Eu daria esse troço para meu filho?” Ou: “Eu me sentiria ridículo agindo como sugere
a propaganda que está na minha
mesa para ser aprovada?”. Se a empresa como um todo pensar assim – como qualquer
pessoa bem intencionada faz – o mundo corporativo seria muito diferente.
Raciocínios como esse eliminariam muitas decisões equivocadas
e economizariam muito dinheiro.
Como qualquer pessoa almeja.
quinta-feira, julho 12, 2012
Assinar:
Postagens (Atom)